Sexta Parte
Sexta Parte
Pouco depois estavam sob o frondoso umbuzeiro, que se expandia como se quisesse dominar a terra inteira.
A criança ajudou o pai a descarregar os animais. Não era preciso descarregar por completo, só o suficiente para aliviá-los um pouco do peso. Enquanto os animais pastavam ali ao redor, o homem procurou três pedras boas para servirem como trempes. Um café torrado acompanhado de uma farofada à base de charque serviria para forrar o estômago e aliviar o a exaustão. Logo a fogueira estava acesa a pleno vapor. Duas redes montadas dariam aos dois o descanso merecido. O menino deitou em sua rede a fim de aguardar enquanto o pai preparava a refeição. Seus olhos refletiam as chamas do fogo a crepitar. O fogo a iluminar-lhe a face era um hipnótico convite ao sono. Logo adormeceu pesadamente, indiferente ao cheiro de charque e café torrado que já começava a se expandir no ar.
Tudo pronto, o pai pegou uma cuia grande com farinha a fim de preparar a farofa. Tinha assado bastante charque, mas não fazia mal, o que sobrasse seria levado pra casa. Pegou uns bons pedaços e envolveu na farinha, mexendo e remexendo. Depois começou a cortar em nacos pequenos como o filho gostava.